sábado, 29 de novembro de 2014

Poema 207

Einstein disse que sou louco. 
(Sim, conversei com ele há pouco...) 

Tento e tento e tento 
sempre de novo, sempre do mesmo jeito, 
só com mais esforço, 
e não a tenho a meu lado. 

Nietzsche me contou outra história. 
(Ele apareceu agora pra um bate-papo no café...) 

O acaso existe e é com ele (por ele?) 
que se movem os pés na dança 
das estrelas, dos sonhos, da pele: 

com sensatez, não há festa. 

E agora? 
Se louco, sozinho; 
se sensato, num mundo chato? 

Amigos meus, 
o que será deste sábado? 
(Filipe Couto)

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