(Sim, conversei com ele há pouco...)
Tento e tento e tento
sempre de novo, sempre do mesmo jeito,
só com mais esforço,
e não a tenho a meu lado.
Nietzsche me contou outra história.
(Ele apareceu agora pra um bate-papo no café...)
O acaso existe e é com ele (por ele?)
que se movem os pés na dança
das estrelas, dos sonhos, da pele:
com sensatez, não há festa.
E agora?
Se louco, sozinho;
se sensato, num mundo chato?
Amigos meus,
o que será deste sábado?
(Filipe Couto)
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