terça-feira, 27 de maio de 2008

Poema 62


Sobre o Vento


Ah, entregar-me ao firmamento
e ser pra sempre esse leve vento...

Poder teus olhos fechar
(pra nenhum cisco te machucar)

e devagar tocar teu rosto,
e desarranjar teu cabelo,

e envolver teu corpo,
e arrepiar teus pêlos

e depois partir
(sem culpa ou medo)

levando só teu perfume
(lembrança que amanhece meu mundo inteiro).

(por Filipe C.)

terça-feira, 20 de maio de 2008

Poema 61


Estou de volta!

Nesse recesso, bateu-me uma curiosidade danada de saber de que poema do blogue cada um aqui gosta mais... Quem tiver tempo (e paciência) pode deixar um comentário com a resposta?


Boa semana a todos!


Sobre Aparências

Quem me vê assim sozinho
não sabe nada de mim...

Aqui dentro
mora mais que um vazio.

Aqui dentro
mora um atentado, um grito, um perigo
a perturbar todo dia o meu ouvido,

para lembrar que às vezes
é preciso correr certos riscos,

é preciso afiar coração, dentes, unhas,
e sair, sem medo, à rua

(pronto para amar ou morrer).

(por Filipe C.)

terça-feira, 13 de maio de 2008

Aviso


Meus amigos,

Obrigado por continuarem a acompanhar este blogue, mesmo durante o "recesso". A média mensal de visitas continuou quase a mesma, o que me deixa muito feliz.

Espero que tenha dado tempo de vocês lerem os poemas mais antigos!

Semana que vem, prometo tentar voltar a publicar aqui. Volto esta semana a escrever!

Abraços a todos! Obrigado pela paciência!