quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Poema 155

São líquidos nossos sonhos,
nossas casas, nossos casos e rostos.

Líquidos também os abraços
e as declarações e as promessas de mundo novo.

Líquidos, como tudo que escoa e inunda
(rios e mares em conflito).

Líquidos, como teu sorriso,
que me sussurra

"Mergulha".
(por Filipe Couto)