Separados por exatos três anos, os dois poemas abaixo tratam do mesmo casal, do mesmo relacionamento. Obrigado pelas quase duas mil visitas em menos de três meses e pelos comentários constantes! Boas leituras!
Sobre o Céu
Porque o céu são diamantes exatos,
frios e distantes, ponho meus olhos
ainda estanques sobre a terra.
Porque na terra não há mais
que folhas derramando lentamente
na estrada o seu fim, ponho meus olhos
(assim tristes, assim fatigados) sobre mim.
Porque em mim só vejo o escuro,
duro fundo de uma alma sem rumo,
Ponho meus olhos sobre ti.
(e fico...)
Sobre o Céu
Porque o céu são diamantes exatos,
frios e distantes, ponho meus olhos
ainda estanques sobre a terra.
Porque na terra não há mais
que folhas derramando lentamente
na estrada o seu fim, ponho meus olhos
(assim tristes, assim fatigados) sobre mim.
Porque em mim só vejo o escuro,
duro fundo de uma alma sem rumo,
Ponho meus olhos sobre ti.
(e fico...)
(por Filipe C.)
Sobre Tolices
Porque não conseguia mais dormir,
esta noite destruí suas fotografias,
seus presentes, suas poesias.
Porque já não suportava mais
me sentir desse jeito, arranquei do peito
todos os meus planos (perfeitos)
e exigi do meu coração que se desse ao respeito
e não aceitasse nunca (nunca) nenhuma
lembrança maluca que você pudesse oferecer.
(mas esse quarto escuro, essa cama vazia
são tristes subornos que a minha
saudade bandida insiste em receber)
esta noite destruí suas fotografias,
seus presentes, suas poesias.
Porque já não suportava mais
me sentir desse jeito, arranquei do peito
todos os meus planos (perfeitos)
e exigi do meu coração que se desse ao respeito
e não aceitasse nunca (nunca) nenhuma
lembrança maluca que você pudesse oferecer.
(mas esse quarto escuro, essa cama vazia
são tristes subornos que a minha
saudade bandida insiste em receber)
(por Filipe C.)