A Luz do Meu Quarto - poema em três movimentos
1.
Enquanto a noite passava
(toda de sombras vestida),
e no meu quarto te encontrava
(já quase ao sono oferecida),
eis que tudo, num estalo,
plenamente alvorecia.
2.
Alvorecia de uma luz
que ninguém jamais vira
(diferente dessas lâmpadas
que imitam o meio-dia).
Uma luz que é toda branca,
como a areia que se pisa
numa praia bem distante,
onde nada se embacia;
uma luz que não é refém
das horas (que são finitas),
mas senhora do seu tempo,
o que a faz mais feminina.
3.
Essa luz do meu quarto
que tudo mais alvorecia
era tua voz que me dava,
quando “Eu te amo” dizias.
(por Filipe Couto)
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2 - Para me seguir no twitter: http://twitter.com/filipecouto
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