domingo, 27 de julho de 2014

Poema 193

Meu dia é longo, como a tua ausência:

caminho numa sucessão de sóis sem fim, 
com pés cortados por espinhos de memória, 
rumo a um sonho que sempre se afasta de mim. 

É que tens, Amor, todas as estrelas nos olhos, 
e luas e cantigas no teu doce colo. 

Sem ti, não adormeço, nem amanheço. 
E nem sei se existo.
(por Filipe Couto)

Um comentário:

Renata Portugal disse...

É na ausência que sentimos a presença...
Faz sentido! <3
Meu poeta querido, sucesso sempre pra você!