sábado, 7 de junho de 2014

Poema 187

Mentias que meus olhos te afogavam, 
e eu cria. 
 
Pensava ser eu toda a água, 
suficiente para a sua sede-vida. 

Hoje, me vês, e estás saciada.

O que fazer, então, com minha existência: 
tão tua e líquida? 
(por Filipe Couto)

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