e preparo meu corpo
para te receber:
sentidos aguçados, lábios
prontos para que possas deitar,
morrer, viver em mim.
Depois do amanhecer,
guardo tudo com cuidado,
cada sonho num lugar.
Despido de ti, saio ao mundo
sem medo de ir além.
Porque sei que existes, Amor.
Não se vens.
(por Filipe Couto)
Um comentário:
Que poema sensacional, professor! Maravilhoso!
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