quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Poema 182

Porque existes, Amor, vigio 
e preparo meu corpo 
para te receber: 

sentidos aguçados, lábios 
prontos para que possas deitar, 
morrer, viver em mim. 

Depois do amanhecer, 
guardo tudo com cuidado, 
cada sonho num lugar. 

Despido de ti, saio ao mundo 
sem medo de ir além. 

Porque sei que existes, Amor. 
Não se vens. 

(por Filipe Couto)

Um comentário:

Anônimo disse...

Que poema sensacional, professor! Maravilhoso!