no Rio,
ora derrama azul,
ora nos abraça cinza,
e as mais das vezes nos embaralha a vista
numa sucessão de púrpuras, limas e orquídeas.
Mas o céu do Rio,
em janeiro,
também sabe ser negro,
cor que – lá de cima – mede faltas, distâncias, ausências
e com que se pode matar a morte
porque, quando não há nada, tudo se inventa.
(por Filipe Couto)
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