uma lua perdida no espaço,
uma esperança que anima o horizonte
e uma lágrima em tudo que faço.
Nas águas que em mim e de mim correm,
prossigo, profundamente afogado,
à mercê dos caprichos do tempo,
contemplando - vivo - outros naufrágios.
Recolho os tesouros de tudo que vejo
e os canto, quando emerjo num porto afastado.
Depois, mergulho, de novo inteiro,
a fazer deste peito meu barco.
(por Filipe Couto)
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