que não desistimos da luta;
que ainda há um vento que sopra à noite
espalhando prenúncios pelas ruas;
que nos tambores de minha cidade
batem em compasso dores e alegrias
(as crianças nos sinais e o samba da nossa Vila);
que dentro da gente da minha terra
cresce um monstro, com olhos enormes (em alerta),
a devorar aqueles zumbis nos sofás, diante das tevês.
Porque à vida não se nega uma chance,
e não será deles uma gota do nosso sangue,
enquanto um sorriso puder nos comover.
(por Filipe Couto)
Um comentário:
Filipe, gosto muito de poemas que fazem crítica social e por isso, adoro ler Manuel Bandeira, e por isso, gostei muito deste teu poema.
Abraços
Luzia
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