De repente
o mundo todo
num canto,
quando te encontro
amanhecendo num boteco
desses que você gosta.
A gente ri, se abraça e pede
pro portuga uma média
com pão na chapa,
enquanto o tempo
passa sério e apressado
buzinando um carro lá fora.
Olhos nos olhos,
tomamos a felicidade
num gole só.
(por Filipe Couto)
18 comentários:
Precisando tomar goles de felicidades. ¿Me lo das?
Esperarei tua definição lírica sobre a mulher de um poeta.
Como sabes meu nome? Nem sequer pude apresentar-me... Entretanto, prazer, de antemão.
Eu tô me acostumando com esses seus poemas marginais e não vou mais querer os outros! Tô brincando!!!!!!
Mas esse ficou lindo!!!
"Olhos nos olhos,
tomamos a felicidade
num gole só."
O que foram esses versos? É muita inspiração! =)
Mestre dos Mestres,
Só tenho a dizer que seus poemas são tão bons quanto a sua aula!
É um privilégio ler seus textos!
Agora, quase formado em Direito, é muito bom poder continuar em contato com toda cultura que você sempre trouxe...
Um abraço!
"ou Sobre Como Deixar o Dia pra Depois"
Desejo simples de cada mortal, não?
Gostei muito!
Gostei muito desse poema. Bem "carioca" mas sem ser vulgar! =)
Ai Filipe... Você sempre surpreende a cada poema!
Gostei de tudo nesse poema: título, palavras, mensagem...
Perfeito!
Como disseram aqui em cima "Desejo simples de cada mortal, não?"
Parabéns de novo, poeta preferido!
Linda a imagem criada na última estrofe. Desse drink, eu bebo até o fim de todas as gotas!
Concordo com o que a maioria disse, os últrimos versos são sensacionais! Fecharam o poema muito bem! =)
Parabéns!
Quanta coisa você tem pra dizer... Não entendo porque não divulga mais seus poemas tão lindos!
Fiquei encantada com seus poemas, Filipe!
Parabéns!
Gênio, só você pra fechar um poema tão "marginal" com uns versos tão perfeitos!
Tenho muito orgulho de você, amigo!
Fiquei um tempão olhando esse poema e imaginando a situação. Depois da noite, o encontro com a pessoa amada, o esquecer de tudo, do mundo... Me deu uma paz tão grande... Uma coisa linda de se ler!
Quero beber muita felicidade toda semana aqui nesse boteco de poesia!
1 - Haula, deixo a definição de "mulher de poeta" da minha amiga Cristina, que descreveu muito bem :
"Amar aquilo que não se revela.
Ter domínio sobre o que é paixão dos outros.
Ter a honra de se ver refletida na obra de quem ama.
Se descobrir através da palavra de outro.
Se debater desesperadamente para se livrar da imagem de musa e se transformar em carne pra sentir o toque de quem tanto deseja.
Ter pra si os olhos que enxergam tanta beleza no mundo.
Se sentir forte e poderosa ao abarcar tanta emoção num aconchego natural de quem já se acostumou com a presença do outro."2 - Rebecca, gostei do fechamento também! Mas você sabe que eu gosto do lirismo mais delicado, né? Não esquece dele, não! =P
3 - Marcelo, é um prazer incrível manter contato, por meio deste blogue, com ex-alunos meus! Obrigado pela presença aqui!
4 - Felipão, coisa boa isso, né?
5 - Tereza, desculpe-me, mas carioca de verdade não é vulgar, né? =)
6 - Vivi, obrigado pela presença constante!
7 - Dênis, bebamos felicidade sempre!
8 - Júlia, obrigado pela leitura cuidadosa!
9 - Larissa, sou envergonhado pra essas coisas de divulgação!
10 - Doralina, volte sempre! A casa é sua!
11 - Priscilla, minha amiga, obrigado pelo carinho de sempre!
12 - Letícia, que bom que o poema te marcou assim! É esse o objetivo! =)
São poucas as vezes que entrei aqui, e já encontro algo que define esse momento. É como querer deixar o dia pra depois, e me perder nas falas de quem entende o viver com tanta delicadeza. Parabéns Felipe!
Parabéns Filipe !!!!
mais um poema brilhante.
AMEI muito o mulher de malandro
é muito bom ler o q vc escreve
beijões
É muita música, é muita delicadeza, é muito sorriso num poema só.
Poeta preferido! =)
1 - Larissa, obrigado por valorizar essas minhas palavras! Venha sempre!
2 - Sylvia, obrigado pela companhia de sempre! Não deixa de comentar, não!
3 - Lívia, obrigado pelo carinho e pelas palavras tão exageradas! =)
Sim, esses dias são os melhores!
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