quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Poema 156

Algo se quebrou na rotina 
do encontro entre onda e areia. 

Algo se perdeu na esquina do horizonte, 
onde o sol se esconde para deixar brilhar outra estrela. 

Há algo (que não se mostra) sussurrando
por entre encostas um nome que não se decifra. 

Há algo em meu peito 
que (em vez de bater)

grita.
(Filipe Couto)

4 comentários:

Carlos Bianchi de Oliveira disse...

Filipe,

É um momento especial poder ler seus poemas que são ao mesmo tempo simples e impactantes.

Parabéns!

Carlos

Renata Portugal disse...

Malinha!

Que maravilha entrar aqui e ver esse espaço atualizado com poemas lindos e cada vez mais cheios de sabedoria.

OBRIGADA!

E feliz 2013 pra você, com muitas realizações e amor!!!

Parabéns! Te admiro muito!

Beijo grande

Luzia disse...

A tua sensibilidade é algo que toca as cordas da emoção e fui em notas musicais... Parabéns!

Marcella Braga disse...

O difícil é medir o tamanho do estrago dessas quebras e perdas.

Que não acontecem só entre onda, areia, sol e estrela, mas também dentro da gente.