“decidir se a vida merece ou não ser vivida é responder
a uma pergunta fundamental da filosofia"
Albert Camus
(à amiga Patrícia K.)
(à amiga Patrícia K.)
No último (?)
frêmito das asas,
todo o vigor da vida
que já não morava
ali.
Há sim quem precise
fechar os olhos
(e se deixar longe)
para enfim poder ver
e ir.
frêmito das asas,
todo o vigor da vida
que já não morava
ali.
Há sim quem precise
fechar os olhos
(e se deixar longe)
para enfim poder ver
e ir.
(por Filipe Couto)
Com essa publicação, disponibilizo também o áudio do poema 55, Sobre Partidas. Para chegar rapidamente a ele, clique aqui.
7 comentários:
De fato há sim quem precise fechar os olhos e se deixar ir longe.
Como há também que faça disso, vida. Mais que vida.
Sou sua fã.
Beijos enormes em seu coração!
É lindo esse poema. Tratar um tema tão "espinhento" de uma forma tão doce é mesmo a sua cara, gêniozinho!
Beijo!
"Há sim quem precise fechar os olhos...para pode ver e ir"
Coisa mais linda...
=)
Quanta sensibilidade numa pessoa só, meu deus...
Impossível escolher uma parte. O poema é perfeito!
Parabéns!
Suas palavras revelam ouro, Filipe.
Uma sorte poder ler, centenas de vezes, cada uma delas.
Não encenei, não... (a cena do élvio)
Eu tenho um pouco de medo de encenar as coisas que eu escrevo... preciso de alguém que queira muito dirigir pra essa cena sair do papel!
E fora que eu imagino ela mais como um curta... sei lá!
Fiquei feliz que você leu e principalmente que gostou! Vou adorar te ver comentando mais vezes por lá!
beijos
Essencial fechar os olhos quando faltam as forças. E ir... e ver... Tua poesia é realmente muito especial, Filipe. Bjo.
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