quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Poema 155

São líquidos nossos sonhos,
nossas casas, nossos casos e rostos.

Líquidos também os abraços
e as declarações e as promessas de mundo novo.

Líquidos, como tudo que escoa e inunda
(rios e mares em conflito).

Líquidos, como teu sorriso,
que me sussurra

"Mergulha".
(por Filipe Couto)

5 comentários:

Carlos Bianchi de Oliveira disse...

Filipe,

Como sempre... intenso e belíssimo.

Parabéns!

Ana Clara disse...

Que surpresa ótima entrar no seu blog e ter um poema novo. Estava com muita saudade das suas atualizações.
Vc podia colocar em audio tbm ;)
O projeto do livro novo vai acontecer mxm?
Bjinhos Filipe!

E Vivendo que se Vive disse...

Gosto de teus poemas e, em minha opinião, você é um dos melhores poetas da atualidade, por isso, indico a leitura do teu blog e te oferto o selo de incentivo à leitura.

Feliz Natal e um 2013 repleto de realizações.

Renata Portugal disse...

Perfeito!!!! ;)
Amei este, meu querido!

Adorei ver este espaço atualizado!

Beijo grande e muito sucesso!!!

Anônimo disse...

Que delícia de leitura ! É como devorar as linhas, certa de um desfecho - (não no sentido pejorativo). Mas o todo vai além, desperta o sorriso, a identificação. O riso tímido e logo em seguida, a reflexão. A vida por si só é assim, não ? Efêmera e ao mesmo tempo,sedutora. Parabéns, Filipe !