há alguém a pensar o mesmo que penso agora?
E de que adianta pensar,
se nenhuma palavra traduz o que cala?
Existe um tempo em que só se colhe
o que não se plantou:
o desejo (preso) manda beijos, abraços
e despeja (para todos os lados)
em vez de fábulas,
mágoas;
em vez de final feliz,
a vida sem sal que (burramente) se quis.
(por Filipe Couto)
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