1 – anônimo, meu universo lírico tem sim girado em torno desses elementos. No entanto, uma leitura cuidadosa do blogue inteiro, certamente, vai fazê-lo ter outra impressão. Em tempo: pra que o anonimato?
2 – fabi , boa análise! vivi, sei que você não fez nada por mal! Este blogue é de amigos! Fico feliz de estar tudo bem entre vocês agora! =)
3 – Alan, a discussão é boa. Será que a ataraxia epicurista pode ser aplicada à relação entre o eu-lírico e mar neste segundo poema? Se assim o fizermos, o eu-lírico seria símbolo da superioridade da razão sobre a irracionalidade do ambiente, representada pela ação das ondas do mar. No entanto, a expressão inicial “não discuto mais com o destino” não me soa racional; pelo contrário, trata-se de um desabafo sentimental... Como resolver o problema da ataraxia, então?
4 - Obrigado aos demais pelos comentários elogiosos! Boa semana!
___________________________________ Poema 83: Tinha escrito um comentário imenso aqui, mas o navegador fechou td do nada! Aaaai que raivaa! =( Então vou tentar lembrar o que tinha escrito. ___________________________________
"uma terra doce e estranha, repleta de montanhas (todas coloridas, tocando o céu);"
Quantas imagens só nesse pedacinho! Aqui, o universo mágico e infantil é tocado. Aqui, penso em algodões doces e pirulitos =p Na estrofe de baixo, a continuação (e fechamento) disso.
E mais, todo esse universo colorido, em oposição ao desconhecido e ao mistério do dito olhar... Olhar encantador mesmo.
Não li todos seus poemas com cuidado... Você faz uso de oposições com freqüencia?
Vou começar a estudar pras provas de Português/Literatura por aqui tb! Posso Filipinho? =)
Como sempre, sensacional! Sempre arrumo um tempinho no meio desse ano louco de vestibular pra ler seus poemas. É como um encontro marcado toda terça-feira! Parabéns mais uma vez! =)
Fiquei horas lendo esse poema e iaginando a cena... A fabi já analisou muito bem o texto, mas eu me permito algumas humildes considerações para enriquecimento de nós todos. =) O título diz muito sobre o poema. Esses olhos deslumbram mesmo. Afinal, como não se encantar com olhos cujas íris têm o formato de montanhas coloridas tocando o céu (seriam olhos azuis, mais uma vez?). A sensação de "estranheza" não é desagradável. Pelo contrário, é um incentivo à curiosidade do eu-lírico. É como a "lagarta listada" que a gente não consegue parar de olhar naquele poema do Manuel Bandeira! A segunda estrofe é mágica. Olhos tão complexos também podem ser deliciosamente simples de tão graciosos. Alegria de criança... No fim, complexidade e simplicidade, ambas a favor do encantamento, estão presentes no seu belo poema. Parabéns, meu poeta!
Hmm... Sim, tem coisas ultra mega complexas aqui mesmo. "Ataraxia" pra mim é alguma patologia cardio-respiratória, e "epicurista", algum ser do mundo agrário que toma conta de algo específico na lavoura. =)
Assim que me lembro dos seus olhos...=D Ainda são assim, meu caro? Saudades... Parabens, cada dia mais leitores aqui. Voce merece isso e muito mais. Parabens mesmo. Bjuxxxx
Impressionante como chegar até esse blog é a certeza de se surpreender com a magia das palavras. Como você pensa em "montanhas coloridas" e em "crianças num carrossel" imaginando os olhos de alguém?! De onde surgem essas coisas?
Você é especial, Filipe... Sorte de quem tem você perto na vida real. Deve ser bom ver o mundo todo dia através dos seus olhos!
17 comentários:
1 – anônimo, meu universo lírico tem sim girado em torno desses elementos. No entanto, uma leitura cuidadosa do blogue inteiro, certamente, vai fazê-lo ter outra impressão. Em tempo: pra que o anonimato?
2 – fabi , boa análise! vivi, sei que você não fez nada por mal! Este blogue é de amigos! Fico feliz de estar tudo bem entre vocês agora! =)
3 – Alan, a discussão é boa. Será que a ataraxia epicurista pode ser aplicada à relação entre o eu-lírico e mar neste segundo poema? Se assim o fizermos, o eu-lírico seria símbolo da superioridade da razão sobre a irracionalidade do ambiente, representada pela ação das ondas do mar. No entanto, a expressão inicial “não discuto mais com o destino” não me soa racional; pelo contrário, trata-se de um desabafo sentimental... Como resolver o problema da ataraxia, então?
4 - Obrigado aos demais pelos comentários elogiosos! Boa semana!
___________________________________
Poema 83: Tinha escrito um comentário imenso aqui, mas o navegador fechou td do nada! Aaaai que raivaa! =( Então vou tentar lembrar o que tinha escrito.
___________________________________
"uma terra doce e estranha,
repleta de montanhas
(todas coloridas,
tocando o céu);"
Quantas imagens só nesse pedacinho!
Aqui, o universo mágico e infantil é tocado. Aqui, penso em algodões doces e pirulitos =p Na estrofe de baixo, a continuação (e fechamento) disso.
E mais, todo esse universo colorido, em oposição ao desconhecido e ao mistério do dito olhar... Olhar encantador mesmo.
Não li todos seus poemas com cuidado... Você faz uso de oposições com freqüencia?
Vou começar a estudar pras provas de Português/Literatura por aqui tb! Posso Filipinho? =)
Beijos =***
(e corrija-me please!)
*debaixo
oops!
Como sempre, sensacional!
Sempre arrumo um tempinho no meio desse ano louco de vestibular pra ler seus poemas. É como um encontro marcado toda terça-feira!
Parabéns mais uma vez! =)
Fiquei horas lendo esse poema e iaginando a cena...
A fabi já analisou muito bem o texto, mas eu me permito algumas humildes considerações para enriquecimento de nós todos. =)
O título diz muito sobre o poema. Esses olhos deslumbram mesmo. Afinal, como não se encantar com olhos cujas íris têm o formato de montanhas coloridas tocando o céu (seriam olhos azuis, mais uma vez?). A sensação de "estranheza" não é desagradável. Pelo contrário, é um incentivo à curiosidade do eu-lírico. É como a "lagarta listada" que a gente não consegue parar de olhar naquele poema do Manuel Bandeira!
A segunda estrofe é mágica. Olhos tão complexos também podem ser deliciosamente simples de tão graciosos. Alegria de criança... No fim, complexidade e simplicidade, ambas a favor do encantamento, estão presentes no seu belo poema.
Parabéns, meu poeta!
os comentários andam ficando muito complexos! hahaha
eu prefiro simplesmente gostar dos poemas!
Esse da semana é um dos meus preferidos!
a cada semana melhor...
=)
perfeito...
um dos melhores q vc escreveu ate hj, gostei mt mxm, adorei
concordo com a ana clara...um dos melhores poemas que eu já li...
Hmm... Sim, tem coisas ultra mega complexas aqui mesmo.
"Ataraxia" pra mim é alguma patologia cardio-respiratória, e "epicurista", algum ser do mundo agrário que toma conta de algo específico na lavoura. =)
sou novata por aqui mas já estou viciada no blogue! aliás, por que você escreve "blogue" e não blog? hahaha
parabéns pelos poemas!
Assim que me lembro dos seus olhos...=D
Ainda são assim, meu caro?
Saudades...
Parabens, cada dia mais leitores aqui. Voce merece isso e muito mais. Parabens mesmo.
Bjuxxxx
Impressionante como chegar até esse blog é a certeza de se surpreender com a magia das palavras. Como você pensa em "montanhas coloridas" e em "crianças num carrossel" imaginando os olhos de alguém?!
De onde surgem essas coisas?
Você é especial, Filipe... Sorte de quem tem você perto na vida real. Deve ser bom ver o mundo todo dia através dos seus olhos!
É bom saber que a pessoa que me dá aula é muito mais que um brilhante professor.
Você devia fazer com que as pessoas soubessem disso!
Parabéns!
O reflexo visto nesses olhos é complexo e inocente.
Belíssimo poema, meu grande professor.
Parabéns,
sua aluna.
renata portugal?
Deve ser uma prima minha desconhecida!
=D
É O POEMA MAIS LINDO DO MUNDO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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